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Os Guarda-Mores da Torre do Tombo

Desde os primórdios da Nacionalidade que a Coroa Portuguesa se apercebeu de que os documentos que produzia continham em si um inestimável valor. Eram, afinal, um tesouro, a memória escrita da Nação. Entre 1352 e 1378, o arquivo real estabilizou-se, fixando-se em Lisboa na torre albarrã do Castelo de São Jorge.

As atribuições do guarda-mor foram definidas por D. João I em carta dirigida a João Esteves, contador da cidade de Lisboa, comunicando-lhe “ter encarregado a Gonçalo Esteves, seu contador da mesma cidade, pela confiança que dele tinha dever e procurar as escrituras dos Reinos, que estão na torre do Castelo da cidade de Lisboa”. Assim ao guarda-mor pedia-se que guardasse, que velasse pela segurança da memória de que era responsável, mas igualmente que providenciasse a sua organização, de forma a poder ser evocada sempre que necessário.

 Veja as assinaturas de alguns guarda-mores…

Fernao-Lopes-CEsp-Cx-33-15

Gomes-Eanes-CC-II-1-31

Picture Elements, Inc. ISE/SSE

Damiao de Gois CC I 92 37

Damiao de Gois

OVNA-892_m00781-ass-Manuel-da-Maia

Lista dos guarda-mores:

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Última Actualização: 7 de Janeiro de 2022